O livro “O Futurista – Reportagens Que Vão Mudar o Mundo”, do escritor brasiliense André Cunha deverá cair no gosto dos que curtem literatura de ficção científica. Ambientado entre os anos de 2030 e 2038, o livro tem como pano de fundo o jornalismo, e gira em torno de recrudescimento dos regimes totalitários, do fundamentalismo religioso, das consequências enfrentadas pelas agressões ao meio ambiente e do progresso tecnológico. O livro fala, por exemplo, dos surgimentos da Arábia Islâmica e do Quarto Reich.
O ano de 2030 foi escolhido para situar a história porque é um futuro próximo, sobre o qual o autor disse que é capaz de refletir. “O mundo está mudando tão rápido e as notícias andam tão ruins que não consigo enxergar a humanidade digamos, depois de 2040, se é que ainda haverá humanos por aqui daqui a duas décadas para contar história”, previu.
Em seu novo livro, André que já escreveu outros três, utiliza o fictício jornal “O Futurista”, para descrever o mundo em 2030. Tudo começa com a tortura e morte de um grupo de jornalistas que caiu numa emboscada, enquanto investigava líderes mundiais.
O autor disse que usou os fatos atuais no seu processo de criação. “Inspirei-me nos problemas e desafios pelos quais o mundo está ando, misturei história e ficção, fato e especulação e deixei a imaginação fluir livremente”, explicou.
André Cunha explicou que considera jornalistas ótimos personagens, por isso resolveu usa-los como personagens, contando as agruras e o glamour que cercam a profissão. “Suponho que quando o criador do Super-Homem escolheu a profissão do Clark Kent – personagem principal – deve ter pensado em algo parecido”. Ao escolher o gênero textual reportagem para escrever o seu livro, André Cunha procurou, para dar coerência à obra, detalhar os processos de criação que acontecem diariamente numa redação, como processos de apuração, checagem das fontes e contextualização dos fatos.

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O livro, que mistura fatos atuais, ficção e especulação teve inspiração na obra do Argentino Jorge Luís Borges, segundo explicou ao autor. “Borges mesclava personagens reais e inventados, citações falsas e verdadeiras, conto e ensaio, verdade e mentira. Me agrada a ideia de tirar o leitor da zona de conforto e deixá-lo com uma pulga atrás da orelha se perguntado se será que isso é ou pode ser real”. “O Futurista – Reportagens Que Vão Mudar o Mundo” tem este poder inerente às artes, de envolver, confundir e transformar o consumidor do produto em personagem. Para quem se interessar em ler o livro, ele já está à disposição na Amazon e no site da editora Trevo.
Outras obras
O Futurista é o quarto livro de André Cunha. Ele já escreveu o romance “Brasília, Gravide Zero”, pela editora Selo Jovem e os e-books “Macaco Velho” e “Marcela – Um Triller Erótico no Primeiro Escalão”. Estes últimos na plataforma virtual KDP.