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China quer ‘dominar e controlar’ Ásia e prepara uso da força, diz chefe do Pentágono

Pequim “quer dominar e controlar” a Ásia, afirmou Hegseth no fórum de segurança Shangri-La Dialogue em Singapura

Redação Jornal de Brasília

31/05/2025 0h13

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O Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, discursa durante uma coletiva de imprensa conjunta com o Ministro da Segurança do Panamá, Frank Abrego (fora do quadro), após a de um acordo bilateral, na Cidade do Panamá, em 9 de abril de 2025. Hegseth chegou ao Panamá para a cúpula de segurança regional e para reforçar o interesse contínuo do governo Trump no canal. (Foto de Franco BRANA / AFP)

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, advertiu neste sábado (31, data local) que a China está “se preparando de maneira crível para potencialmente usar força militar para alterar o equilíbrio de poder no Indo-Pacífico”.

Pequim “quer dominar e controlar” a Ásia, afirmou Hegseth no fórum de segurança Shangri-La Dialogue em Singapura. “A ameaça que a China apresenta é real e pode ser iminente”, acrescentou.

Nesse sentido, o secretário de Defesa do presidente Donald Trump pediu aos aliados asiáticos dos Estados Unidos que aumentem os gastos militares.

Hegseth fez menção especial à situação de Taiwan, uma ilha de governo democrático próprio que Pequim considera parte de seu território. Segundo o chefe do Pentágono, as forças chinesas estão melhorando suas capacidades, treinando diariamente e “se preparando para a hora da verdade”.

Por isso, a estratégia dos Estados Unidos “está se reorientando para dissuadir a agressão da China comunista” com maior cooperação com aliados como Japão e Filipinas, e uma aliança militar cada vez mais profunda com a Índia, disse.

Também instou seus aliados asiáticos a impulsionarem os gastos com defesa, como fez anteriormente a istração Trump com seus aliados europeus na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

“É um pouco difícil de acreditar […] que eu esteja dizendo isso, mas, graças ao presidente Trump, os aliados asiáticos deveriam olhar para os países europeus como exemplo”, afirmou, citando o caso da Alemanha, que elevará seu gasto militar para 5% do PIB. “A dissuasão não é barata”, insistiu.

© Agence -Presse

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