A mordida de cachorro de rua é um assunto extremamente sério e que merece atenção. Esses animais muitas vezes estão desnutridos, desidratados e podem ser portadores de doenças, o que aumenta o risco de transmissão de infecções para as pessoas.
É importante destacar que nem todo cachorro de rua é agressivo, mas muitas vezes eles são vítimas de maus-tratos e vivem em condições adversas que podem levar ao comportamento agressivo, principalmente quando se sentem ameaçados.
Um dos principais riscos das mordidas de cachorro de rua é a transmissão da raiva, uma doença viral que afeta o sistema nervoso. A raiva pode ser fatal tanto para os animais quanto para os seres humanos. Por isso, é fundamental que a pessoa que foi mordida busque atendimento médico imediatamente.
Além da raiva, outras doenças que podem ser transmitidas através da mordida de um cachorro de rua incluem a leptospirose, a esporotricose e a doença de Lyme. Essas infecções podem causar sintomas graves e até mesmo levar à morte, se não forem tratadas adequadamente.
Na ocorrência de uma mordida de cachorro de rua, é imprescindível lavar imediatamente a ferida com água e sabão, para reduzir o risco de infecção. Em seguida, é importante procurar atendimento médico para avaliação da lesão e indicação do tratamento adequado.
Foi o que aconteceu com uma moradora do Total Ville Fátima Jandira, ela foi mordida por um cachorro de rua quando estava saindo para trabalhar. “Estava chegando na parada de ônibus quando veio para perto de mim uns quatro cachorros latino e um deles mordei meu tornozelo. Foi um surto enorme. Agora estou tomando as vacinas necessárias”, contou a Fátima.
É importante ressaltar que a prevenção é a melhor forma de evitar mordidas de cachorros de rua. Mantenha distância de animais desconhecidos e evite contato direto com eles. Caso encontre um cachorro de rua, não o alimente nem tente tocar nele sem a devida proteção. É importante também não deixar crianças sozinhas perto desses animais.
Para lidar com a situação de cachorros de rua agressivos, é fundamental acionar as autoridades competentes, como os órgãos de controle de zoonoses ou as ONGs de proteção animal. Eles têm o conhecimento e equipamentos necessários para lidar com essas situações de forma segura e eficiente.
Por fim, é necessário criar uma consciência coletiva sobre a importância do controle populacional de animais de rua e a necessidade de cuidado e proteção a esses animais, para evitar que se tornem agressivos e causem danos à população.
Em caso de mordida procurar uma unidade de saúde que istra soro/imunoglobulina e vacina antirrábica. No DF, a população conta com nove unidades pós-exposição: hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Brazlândia (HRBz), de Ceilândia (HRC), de Planaltina (HRPI), de Sobradinho (HRS), de Santa Maria (HRSM), Gama (HRG), de Taguatinga (HRT) e o Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá.