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Kátia Flávia
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Padre Fábio de Melo abre o coração sobre a luta contra a depressão: “Sempre fui um menino melancólico”

O sacerdote participou do Mais Você e desabafou sobre a doença que enfrenta desde a infância

Kátia Flávia

09/05/2025 7h30

O sacerdote participou do Mais Você e desabafou sobre a doença que enfrenta desde a infância

O sacerdote participou do Mais Você e desabafou sobre a doença que enfrenta desde a infância

Amores, estava preparando uma tábua de queijos e frutas secas para dar início à maratona de novelas da Glô em minha smart tv de 98 polegadas. Eis que uma amiga do Projac me conta sobre o forte desabafo relacionado à saúde mental de um padre bonitão.

Acontece que, nesta quinta-feira (8), a icônica Ana Maria Braga recebeu o carismático Padre Fábio de Melo para o café da manhã do programa matinal, Mais Você. E durante o bate-papo, o sacerdote abriu o coração sobre a árdua batalha contra a depressão.

“Sempre fui um menino melancólico. Em determinado momento, percebi que aquilo tinha nome. A depressão não é só uma característica, é algo que, quando toma tudo, tira a vontade de viver”, confessou.

A apresentadora destacou como é essencial, um tema que ainda é visto como tabu por grande parte da sociedade, ser abordado por figuras relevantes. 

Sobre isso, o padre reforçou: “Me emociono, porque contar o que a gente sente é uma forma de reconhecer o sofrimento do outro. Eu sempre fui assim. Acho que virei padre por isso: não consigo ser indiferente à dor.”

O Sacerdote desabafou sobre sua saúde mental (Reprodução/TV Globo)

O Sacerdote desabafou sobre sua saúde mental (Reprodução/TV Globo)

Ainda na conversa com Ana Maria Braga, o sacerdote também comentou sobre a possibilidade da morte de sua mãe ter intensificado seu quadro atual de depressão.

“A morte da minha mãe é um acontecimento que nunca vai terminar. Ela era uma mulher que amava viver. A forma como foi me marca profundamente”, revelou.

E em relação à doença, Padre Fábio de Melo justificou que o ritmo acelerado do dia a dia acaba privando as pessoas das oportunidades de se sentir vivo.

“A gente não sofre o tanto que a gente precisa sofrer. A gente vai vivendo como se a vida não nos permitisse a oportunidade de viver até o fim. Eu acho que a gente não tem tempo para o luto, não tem tempo para o fim de um relacionamento, não tem tempo porque nós nos condicionamos a uma pressa que nossa alma não está preparada”, completou.

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