Apesar da coluna focar no cinema, uma descoberta me fez dissertar sobre algo raro: um seriado. O garimpo também me fez perceber como a HBO está crescendo como a maior produtora de seriados.
No ano ado, Jean-Marc Vallée prestigiou os espectadores com a adaptação literária Big Little Lies. Drama estrelado por Nicole Kidman, Shailene Woodley e Reese Witherspoon rendeu diversos prêmios, incluindo um Emmy de Melhor Atriz para Nicole.
Como pareceu ser uma fórmula de sucesso, este ano, a produtora trouxe outra releitura, o suspense Sharp Objects, da autora Gillian Flynn (Garota Exemplar), estrelado por Amy Adams e Patricia Clarkson.

Amy Adams como Camille em Sharp Objects. Interpretação que define carreira
Reciclagem de astros
Outra vantagem é a utlização do platel de produtores e diretores. Como, por exemplo, Big Little Lies, em que Jean-Marc já havia trabalhado com Reese em Selvagem. Além do reaproveitamento, a qualidade do seriado aumenta devido aos métodos hollywodianos em seriados, como tem sido em Westworld e Sharp Objects.

Westworld, seriado com toque Hollywodiano
Outra estratégia
Com Game of Thrones é diferente. Os produtores tem o objetivo de lançar novos astros como Emilia Clarke, Jason Momoa, Natalie Dormer, entre outros nomes. E mesmo que exista um resgate de rostos conhecidos como Sean Bean e Lena Headey, o principal foco da produtora é resignificar os métodos de produção ao apostar em talentos desconhecidos.

Game of Thrones: máquina de astros
Criar talentos hodiernos, trazer diretores renomados e prezar na qualidade em vez de quantidade são alguns dos motivos que expande a HBO como a mais influente. E caso a Netflix repense o seu formato de produções massantes a fim de lotar seu catálogo, talvez ela alcance o nível da HBO.