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F1: Qual equipe tem a melhor formação de pilotos para 2025?

Pesquisa apontou que a dupla que vai arrasar este ano na opinião dos participantes é a da Ferrari

João Luiz da Fonseca

14/01/2025 5h00

Atualizada 13/01/2025 14h06

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Seis novatos, inúmeras trocas de pilotos e Lewis Hamilton de vermelho. A composição do grid de 2025 teve grandes mudanças em relação ao início de 2024, com nada menos que oito das 10 equipes apresentando uma nova formação, sem considerar outros jovens talentos de peso que chegam à categoria como reservas, com destaque para o argentino Franco Colapinto, que deixou a Williams para assumir essa função na Alpine, já sendo apontado como futuro sucessor do também novato Jack Doohan, que se prepara para estrear com grande pressão sobre os ombros.

E como resultado de tantas reviravoltas e surpresas, as expectativas sobre a nova temporada está lá nas alturas. Num grid tão efervescente, que equipe afinal conseguiu reunir a melhor dupla de pilotos?

Essa é a pergunta que não quer calar, e a própria Fórmula 1 já foi atrás de uma resposta, antes mesmo de  esperar o início dos testes de pré-temporada (26 a 28 de fevereiro) ou o primeiro fim de semana de corrida do ano na Austrália (14 a 16 de março) para sentir a reação dos fãs.

“Poderia ser a dupla de estrelas da Ferrari? A talentosa dupla Alex Albon e Carlos Sainz da Williams? Ou a combinação testada e aprovada de Lando Norris e Oscar Piastri, da McLaren?”, questionou em seu site oficial, onde lançou uma enquete para que torcedores do mundo todo pudessem participar, votando em sua equipe favorita.

Sem surpresa, a pesquisa apontou que a dupla que vai arrasar este ano na opinião dos participantes é a da Ferrari, em um reflexo claro de que o “acordo do século” com Hamilton deve ter sido mesmo a maior cartada dos últimos tempos no universo da Fórmula 1.

A vitória da dupla mais badalada do grid não chega a causar espanto e é justificada pelo talento e simpatia dos pilotos, principalmente de Hamilton, mas também de Leclerc, conhecido da mesma forma pelo seu carisma.

Além disso, a escuderia Ferrari carrega o peso de ser a maior e mais antiga equipe do circuito, sendo a mais cara também , avaliada em 4,78 bilhões de dólares.

Mas o que chamou mesmo a atenção no resultado da pesquisa foi o percentual de votos para Hamilton e Leclerc. Foi uma vitória de lavada: o “dream team” de Maranello foi o preferido de nada menos que 56% dos fãs que participaram da votação.

Isso representa quase o dobro dos votos que recebeu a segunda dupla, formada por Lando Norris e Oscar Piastri. Com  29% da preferência dos eleitores, os pilotos de Woking podem não ter tido uma quantidade de votos tão expressiva como deveriam, considerando que Norris ameaçou o título de Verstappen em 2024 e Piastri terminou o campeonato em quarto lugar, sendo o desempenho de ambos fundamental para a conquista do Mundial de Construtores pela equipe.

Há de se considerar também que o dueto da McLaren promete estar ainda mais afinado nas pistas em 2025, tirando da experiência e da química da parceria de três anos consecutivos, uma vantagem que pode fazer a diferença.

Verstappen longe da empatia

Já a Red Bull, que entre 2010 e 2013 dominou a Fórmula 1 com quatro títulos de construtores e retornou forte para conquistar mais dois mundiais seguidos em 2022 e 2023 (sendo a favorita inicial para levar também o caneco de 2024), parece ter mesmo caído no descrédito dos torcedores, depois de tropeçar nas pedras que surgiram em seu caminho na segunda metade da última temporada.

Verstappen lutou até o fim com o saltitante RB20 para se defender das investidas de Norris e garantir o campeonato de Pilotos  – e o quarto em sua galeria de troféus.

Ele mais uma vez mostrou por que ainda tem gabarito para estampar o número 1 no bico do carro, mas apesar de toda garra e talento, a torcida não se mostrou nem um pouco entusiasmada.

Com a mudança promovida pela Red Bull, trocando Sergio Perez por Liam Lawson, os fãs parecem não levar fé que a nova formação vai emplacar. Na votação da F1, a dupla dos energéticos ficou com apenas 6% dos votos.

Em quarto lugar, com 5%, aparece o time da Williams, com Alexander Albon e Carlos Sainz.

A turma do 1%

Surpreendentemente (ou não?), a Mercedes, com sua dupla também reformulada pela saída de Hamilton, perdeu junto com o inglês o favoritismo. Na enquete da F1, Russell e Antonelli tiveram só 1% da preferência dos votantes.

A gigante do Reino Unido – segunda maior equipe depois da Ferrari – ficou no mesmo patamar que a “lanterna” Sauber, de Gabriel Bortoleto e Kimi Raikkonen, também com 1% dos votos.

A mesma porcentagem receberam as duplas da RB (Tsunoda e Hadjar), e da Aston Martin (Alonso e Stroll).

No final do ranking, zerados na enquete, ficaram os pilotos da Alpine (Gasly e Doohan) e da Haas (Ocon e Bearman).

Confira o resultado da votação:

  • Hamilton e Leclerc (Ferrari) – 56%
  • Norris e Piastri (McLaren) – 29%
  • Verstappen e Lawson (Red Bull) – 6%
  • Albon e Sainz (Williams) – 5%
  • Antonelli e Russell (Mercedes) – 1%
  • Bortoleto e Raikkonen (Sauber) – 1%
  • Tsunoda e Hadjar (RB) – 1%
  • Alonso e Stroll (Aston Martin) – 1%
  • Gasly e Doohan (Alpine) – 0
  • Ocon e Bearman (Haas) 0

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